Predileções para o Skate Park

Pista do Park 2011 | Crédito da imagem: ESPN Images

Nessa quarta edição da modalidade Park nos X Games, ouso dizer que está propicia aos skatistas da nova geração, muitos ainda desconhecidos de quem não acompanha o cenário de perto. Digo isso porque o Park não é tão grande como nas duas primeiras edições e pensado no skate moderno e explosivo. E na minha predileção, Pedro Barros é o cara a ser batido. Além de defender o ouro, possui o domínio do skate mais explosivo da atualidade. A pouca idade, 16 anos, não o deixa sentir a pressão. A única coisa que importa é andar de skate o máximo possível na pista. Fôlego não falta.

Outro que quero assistir é o Curren Caples, que ano passado finalizou em quarto lugar. O caçula do Park está com 15 anos, tem estilo fluído e muito skate no pé.

Também merecem atenção especial para a competição, Kevin Kowalski, bronze em 2010, Ben Hatchell e Collin Provost pela versatilidade de dominar transições e corrimãos gigantes de rua, Raven Tershy, o novo skatista contratado pela Chocolate e que recentemente ganhou um divertido campeonato de bowl na Dinamarca, Ben Raybourn com suas manobras inusitadas, o criativo David Gravette e o recém-profissionalizado Aaron “Jaws” Homoki. Jaws é um pupilo de Tony Hawk e no último final de semana foi surpreendido por Tony com seu primeiro pro-model.

Da galera bowlrider mais nova, Alex Perelson é o mais conhecido, mas ele se destaca mais pelo vertical. Perelson lidera uma geração de skatistas que moldará a forma de andar no futuro próximo. Quando ele acerta uma volta, é pra ir pras cabeças.

Dennis Busenitz tem um skate diferente que será interessante assistir no Park. Skatista de São Francisco, anda numa velocidade absurda, como se estivesse descendo as ladeiras da sua cidade, só que manobrando e embalando em curvas.

Tony Trujilo, Taylor Bingaman e Al Partanen tem base e manobras para chegar à final, mas são skatistas que eu diria que vão mais para curtir o evento do que buscar uma medalha. Mas se fizerem por merecer vai ser demais.

No escalão dos veteranos, Rune Glifberg, Bucky Lasek, Omar Hassan, Chad Bartie e Andy Macdonald. Eles carregam o fator experiência, que numa competição como os X Games conta muito, por causa da estratégia e constância. E claro que eles tem um estoque de manobras enorme na bagagem, que podem ser sacadas a qualquer momento.