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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Entrevista com Adelmo Jr. na proxima edição

Confira na próxima edição da revista 100% Skate uma entrevista exclusiva com o Profissional Adelmo Jr. que acaba de lançar seu primeiro model de tênis pela Freeday.

A entrevista foi produzida na tour “De Volta as Origens” que teve a participação do atleta da LinkFreeday JN Charles e o fotografo da revista Renato Custódio.


Fonte: FREEDAY

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Entrevista de Rodrigo TX Venture Trucks

Veja a entrevista de Rodrigo Tx, onde ele cita Carlos Iqui e Carlos Ribeiro como os novos brasileiros que podem despontar no cenário internacional.
Confira:


Rodrigo Teixeira's Venture interview, including some viewer questions!

sábado, 29 de outubro de 2011

Conheça a Nogueirense que está ganhando o Mundo

Skatista Jéssica Florêncio se destaca em campeonatos da América e Europa


Se você fizer um ranking dos países que mais acreditam no potencial do skate pode ter certeza que o Brasil estará entre os primeiros da lista. Atrás apenas dos Estados Unidos, a nação verde e amarela vem mostrando a cada ano que não é apenas de futebol que os brasileiros gostam. Embora o esporte futebolístico ainda seja predominante, o Brasil já é considerado como o segundo maior mercado de skate do mundo.

Essa brincadeira sobre as quatro rodas movimenta todos os anos cerca de R$ 300 milhões e, segundo o Datafolha, o Brasil tem mais de 1300 pistas de skates espalhadas pelo país.
Outra pesquisa encomendada pela Confederação Brasileira de Skate (CBSk), também realizada pelo grupo da Datafolha, mostra que o Brasil já possui o número expressivo de 4 milhões de skatistas. Apenas para se ter uma ideia do tamanho desse número, praticamente toda família brasileira tem pelo menos um skatista, se considerarmos parentes de vários graus.

E se você está pensando que esta modalidade esportiva é uma exclusividade dos homens está muito enganado. As mulheres correspondem a 10% do número total, um número que chega a aproximadamente 400 mil skatistas do sexo feminino.

Em Artur Nogueira a história se comprova. A nogueirense Jéssica Florêncio, de 19 anos, vem ganhando a cada dia destaque não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. No ano passado, a jovem viajou para os Estados Unidos e participou de um dos mais importantes campeonatos da modalidade, o Supergirl Jam, realizado na Califórnia.

Este ano, Jéssica colocou na cabeça que queria ir mais longe. E foi. Sua aventura começou em 13 de junho, dia em que chegou a Los Angeles, Califórnia (EUA), junto com as amigas, também skatistas profissionais, Letícia Bufoni e Eliana Sosco, além da fotógrafa e empresária, Ana Paula Negrão.

Logo na primeira semana, Jéssica participou de um evento comemorativo ao Dia do Skate, em San Diego, realizado na pista da Transword Skateboarding, uma empresa destinada a modalidade.
 
Jéssica descobriu sua paixão pelo skate há seis anos, após ter recebido um convite de um amigo para participar de uma oficina de skate. “Nunca tinha pensado em praticar o esporte, só me aventurava em jogos pelo computador”, confessa a nogueirense.

O primeiro campeonato que a skatista participou foi realizado aqui mesmo em Artur Nogueira, no Calçadão da XV. “Eu era a única mulher, mesmo assim fiquei em 2ª lugar. De lá para cá nunca mais parei, descobri para que vim ao mundo”, afirma.

A jovem descobriu seu talento e correu atrás de seu sonho. Depois de competir no município, Jéssica já seguiu para campeonatos de Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, entre outros, sempre conseguindo estar no pódio.

Continuando sua jornada pelo mundo, a nogueirense embarcou no dia 28 de junho para a Europa, para participar dos campeonatos da World Cup Skateboarding, do Circuito Mundial de Skateboarding.

A primeira conquista veio de Roma, na Itália. Depois de participar do G-Shock Roma Word Cup 2011, a nogueirense ficou em 5° Lugar na classificação geral. Mas este foi só o começo. Logo em seguida, Jéssica seguiu para Londres, na Inglaterra, onde participou do Relentless Nass 2011, conquistando o 4º lugar.

Jéssica fez toda a viagem sem o acompanhamento dos pais. Aliás, os pais da skatista, Juraci e Alessandra, são fundamentais na carreira da nogueirense. “Eles me apóiam muito. A alegria do meu pai é me ver nos campeonatos, não sei o que faria sem eles”, conta emocionada.

Mas a aventura da jovem não para por aí. Depois de participar do campeonato inglês, Jéssica seguiu para Praga, na República Tcheca, onde participou do campeonato Mystic Sk8 Cup 2011, conquistando o terceiro lugar.

Antes de voltar para a cidade ‘Berço da Amizade’, a nogueirense ainda participou e conquistou o 5º lugar do X-Games 2011, realizado na Califórnia (EUA).

Jéssica voltou para o Brasil no mês passado, no dia 7 de setembro, trazendo junto com sua bagagem várias medalhas e a confirmação de um sonho: saber que para vencer na vida tem que correr atrás.

A nogueirense afirma que, embora haja uma melhoria, o Brasil ainda precisa evoluir mais na questão social do esporte. “Infelizmente no Brasil o skatista ainda sofre preconceitos. Você sai na rua com o skate e é comparado com vagabundo e drogado. A discriminação é forte. Ainda mais porque sou mulher, enfrentar isso é mais difícil ainda”, desabafa a esportista.

Jéssica ainda afirma que nos Estados Unidos o incentivo ao skate é muito maior. “Lá não existe essa discriminação. É a mesma coisa do futebol para o Brasil. Lá as crianças ganham skate quando nascem, existe incentivo”, afirma.

Depois que a jovem chegou ao Brasil ela ainda participou de dois importantes campeonatos, conquistando o primeiro lugar em ambos. O primeiro foi o Circuito Maremoto, realizado em Lorena, nos dias 17 e 18 de setembro. E o outro, aconteceu no último domingo, 16 de outubro, na grande São Paulo, no campeonato Sampa Skate.

Agora, a nogueirense se prepara para mais uma aventura fora do país. No próximo mês, Jéssica participará do campeonato Sul-Americano, que acontece em Buenos Aires, na Argentina.

Atualmente, Jéssica Florêncio está em terceiro lugar no Ranking Mundial Street Feminino e promete conquistar muitos outros títulos. Com o apoio da Prefeitura Municipal de Artur Nogueira, Monstra Maçã, Stereo Skateboards, Emily Strange, Rockstar Bearings e Maxxi Energy Drink, certamente ainda ouviremos muito dessa jovem.

Por: Alex Bússulo
Fotos: Ana Paula Negrão
Colaboração: Alessandra Florêncio

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Entrevista com o profissional Danilo Dandi

1- Você saiu de Porto Alegre e foi morar no Rio de Janeiro. Quanto tempo você está morando por lá?

Dandi - Sim, faz um ano e três meses, rolou toda essa mudança devido a minha "mina" ter sido transferida para trabalhar no Rio, então para mim foi de boa porque sempre gostei de colar no Rio pra andar.

2- Você está sempre entre um lugar e outro. Quais as diferenças entre andar de skate em Porto Alegre e no Rio de janeiro? e como fica a relação com os parceiros de "rolê" e as amizades?

Dandi - O que muda é que no Rio tem praia e é calor o ano inteiro, rsrsrsrsr, na real sinto falta do IAPI, acho que só falta isso no Rio para ficar perfeito, um lugar só pra pratica do skate e ponto de encontro da galera. Legal lá que a galera vai se adaptando com os picos de rua que tem, tipo a praça XV e o Ó que a galera conseguiu a liberação pra andar. Em relação as amizades ficou fácil praa mim já que conhecia uma galera devido as idas e vindas para o Rio desde 97. Em especial quero agradecer ao Enxaqueca, Felipe, Rene e o Dioin que desde o primeiro dia me deram "mó" suporte, e o lukinhas e família que depois da sua recuperação no joelho faz parte quase que diariamente dos "roles" comigo.

 3- E pretende voltar para o Sul? Tem planos?

Dandi - Pretendo sim, estou no aguardo da transferência da minha "mina". Na real meus patrocínios estão no sul e também tenho novos projetos que precisarei estar por lá para agilizar.

4- Após um bom tempo no meio do skate, as suas inspirações ainda são as mesmas? Os ídolos são os mesmos? O que mudou e o que permaneceu na sua vida profissional?

Dandi - Minha inspiração esta em andar com os amigos e sempre tentar aprender algo novo, acho que isso que me mantém 21 anos andando. Em relação aos ídolos sempre serão os mesmos porque hoje em dia não me empolgo muito com vídeos novos, os moleques novos parecem ser todos iguais, antes cada um tinha seu estilo próprio.

5- Saiu o seu model de shape pela Posible. Tu opinou sobre o desenvolvimento dele, como escolha de gráficos, cores etc? Como foi o processo todo?

Dandi - Sim, a idéia foi minha por eu ter morado 8 anos em Porto, e o IAPI fez parte quase que diariamente nesse tempo, nada mais justo que representar o IAPI no meu shape.

6- Ficamos sabendo que você esta começando uma marca? qual vai ser o segmento?

Dandi - Aguardem, Logo menos vai estar no mercado. rsrsrsrsrs

7- Para finalizar. Com toda a tua experiência no skate, deixe uma dica para a molecada que está começando e para aqueles que estão no meio do caminho.

Dandi - Vai andar de skate seja em qualquer lugar, aproveita todo tempo, porque o tempo passa!!!


Matéria gentilamente cedida pela HOCKS
Fotos: Arquivo Pessoal

sábado, 22 de outubro de 2011

Entrevista: Rodrigo TX

A edição que celebra os 16 anos da CemporcentoSKATE traz entrevista com Rodrigo Teixeira.
  Além das 28 páginas impressas, temos aqui fotos inéditas e trechos não publicados da entrevista, que passa por Rio de Janeiro, Macau, São Paulo, Los Angeles, Guanghzou e Shenzhen.

Na segunda-feira (dia 24), Rodrigo estará novamente no Portal CemporcentoSKATE, entrevistado no "No Ar." Extraordinário!

 Como surgiu o convite pra participar da campanha da UNICEF? Como foi participar desse projeto?

Foi através de um amigo (valeu Piriquito!). Poder participar de um projeto como esse, que visa cuidar das crianças e adolescentes do nosso país e levar o Skate pra essa causa, foi uma das coisas mais gratificantes que já participei.
 Você falou da consideração que tem pelo Lance Mountain. Conte um pouco como é sua relação com ele.
O Lance é um verdadeiro skatista, com puro amor ao skate. Ele me ensinou muita coisa, pois quando fui pro exterior pela primeira vez eu ainda era muito novo e acredito que ele se sentiu na obrigação de cuidar de mim, e assim criamos uma relação de amigo, patrão, tio. O Lance é sem palavras!

Como foi a vitória sobre o Paul Rodriguez no Battle at the Berrics?
Qualquer um ficaria muito feliz ganhando do menino de ouro.

Fale cinco bandas que tem ouvido recentemente.
Vai lá: Mobb Deep, 40 Glocc, French Montana, Kamau, e o disco do Jay-Z e Kanye West, “Watch the Throne”.

Você acha possível que seu próximo patrocínio de tênis seja de uma marca brasileira, como aconteceu com o Adelmo Jr?
O dia de amanhã só o Todo Poderoso vai poder responder.

Fonte: CEMPORCENTO

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Bruno Kbelo

Conheça mais sobre o skatista amador da Qix Bruno Kbelo.
Nesta entrevista, repleta de muitas imagens e manobras, ele conta tudo sobre a sua carreira.



Muito sucesso Bruno..Skate no pé sempre!! Abraço da familia Planet Skate Shop.

Fonte: QIX

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Barcelona por L.P. Aladin


Barcelona é destino certo de muitos skatistas. Além de vários lugares para andar, a cidade tem como atrativos a arquitetura, praia, diversão e muito calor no verão. L.P. Aladin esteve por lá recentemente e promete voltar ainda esse ano: “pretendo voltar, pois estamos finalizando o vídeo da Capital e quero focar esses últimos meses para filmar minha parte em BCN”.

O skatista afirma que além de trabalhar, quer aproveitar a cidade e a cultura Espanhola. “Isso é vivência pura”, enfatiza Aladin que considera essa última experiência em BCN como uma das melhores viagens que fez à cidade. “Fizemos um planejamento da hora para essa trip, alugamos uma casa grande e ficamos em 12 pessoas. Foi muito louco.”


Questionado sobre os picos, Aladin disse que em toda cidade há lugares para andar de skate. Ele destaca dois clássicos: MACBA e Molins de Reis. O skatista falou também de um lugar em frente a praia, “é tipo aqueles picos dos vídeos antigos, uma escadinha para subir, uma para descer mais alta. Dava para fazer umas linhas da hora. Esse lugar eu curti muito”.

Viajar, andar de skate e se divertir é a combinação perfeita, e sonho para muitos skatistas. Poder fazer isso, certamente é uma realização. “Por isso eu amo andar de skate, ele está me levando em lugares que nunca imaginei ir, e isso não tem preço”, finaliza L.P.Aladin.


FONTE: triboskate
 

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

A realização de Guilherme Trakinas

Embarcar rumo à terra prometida, Califórnia, onde tudo começou, tudo acontece e onde parece que o sol mais brilha, é o sonho de todo e qualquer mortal skatista do mundo e, também, do Brasil. O curitibano Guilherme Trakinas também compartilhava desse sonho e há anos se imaginava no momento que pisaria pela primeira vez em solo americano.

Após anos de dedicação ao skate e muito trabalho realizado, Trakinas foi recompensado por um de seus patrocinadores com uma passagem para a Califa e não perdeu tempo. Aproveitou que seu maior amigo, Filipe Ortiz, estava de malas prontas e se jogou junto para realizar esse sonho.

Já em solo americano, ele abriu o jogo e nos confidenciou como tem sido sua nova fase de descobertas e aprendizado. Com os nossos parabéns e desejo de sorte, Guilherme Trakinas.

Salve Trakinas, há quanto tempo você já está nos Estado Unidos?
Já estou há três semanas e três dias

Três semanas já é um bom tempo.. A viagem tem superado suas expectativas?
É. Já de pra ver como são as idéias daqui. Já superou minhas expectativas, porque eu achava que aqui andar de skate seria mais fácil, os picos mais fáceis por ser tudo mais liso. Mas é tudo normal, os picos bons e ruins, vários picos cabreiros que via nas imagens e achava fácil, chega aqui e vê o quão difícil foi o trampo dos caras. Na minha imaginação era uma coisa, mas aqui vejo que é mais da hora do que eu imaginava, pelo menos comigo tem sido assim.

Quais as maiores dificuldades que tem enfrentado?
A dificuldade mesmo é de falar pouco inglês, mas já estou aprendendo, começando a entender, só não consigo falar direito. Mas já já to no linguajar. uahuah.. As comidas apimentadas também são complicadas, tem que tomar cuidado porque tem pimenta em tudo.

Você está morando onde?
Estou em Costa Mesa, Califórnia. Morando em uma garagem com o Filipe Ortiz.


Seu maior "guia" é o Ortiz, já que ele praticamente mora por aí. Como você imagina que seria essa viagem sem ele pra te ajudar e estar lado a lado?
Vishhh… Se eu viesse sem o Filipe acho que nem desceria do avião. uahuaha.. Já está mais tranqüilo, até me viro, mas nos primeiros dias dava até raiva de depender tanto dele. Ele tem me ajudado muito mesmo aqui. Sem palavras, irmão!

E o que mais te chamou a atenção até agora?
O que mais me chama a atenção é ver que aqui é tudo muito certo, as coisas, as pessoas… Não se pode fazer nada fora da lei que já era, toma multa e pode até não poder voltar mais para cá, por besteira. E tem também o fato do calor intenso que é aqui. Sou acostumado com três dias de sol e quatro de chuva aí no Brasil e aqui é três chuvas por ano. hahaha. Mas eu gosto muito disso, prefiro mais o calor do que o frio e chuva.

Fale sobre os picos pra andar de skate. Melhor do que imaginava?
Os picos são outra idéia. A maioria são todos perfeitos, mas mesmo assim são difíceis. Você cola nos picos que os caras deram as manobras e é aí que você ve mesmo qual é a pegada, qualquer coisa é difícil, tem que estar com o skate no pé e a cabeça no lugar. Corrimão aqui não falta, praticamente todas as escolas têm picos, mas o problema é chegar até eles. Eu imaginava que seria fácil chegar se jogando em qualquer pico, mas na hora não é bem assim, sem carro aqui não rola e tem que ser esperto e escolher bem os picos que você realmente quer andar.


E até quando pretende ficar por aqui?
Pretendo ficar até novembro, mais dois meses e meio pela frente! So happy, skateboard all times!

Qual foi a emoção de pisar na Califórnia pela primeira vez? E essa emoção ainda continua? O que vc sente quando para pra pensar que está na Califa?
Eu me emocionei muito mesmo na hora que cheguei. Fiquei uns dois dias apavorado olhando para todos os lados tentando não perder nada que eu via, muito da hora. Até hoje estou assim, mas agora já me acostumei. A vida aqui é normal, as pessoas trabalham, vão para casa, sei lá… MAs digo que para o skate a vida aqui é bem mais fácil que no Brasil.

Outro dia a gente estava falando sobre esse lance de estar aqui…É mais fácil do que parece né?! Antes de vir parece que é impossível, mas aqui já vê que não é tanto.. E ano que vem já tem planos de voltar?
É bem isso, não tem que se preocupar com nada. Se você está vindo com todos os documentos certos e com as idéias certas, é só chegar que é muito de boa. Na imigração procure passar em um guinche com um agente homem, foi um conselho que me deram e foi tudo tranqüilo. Pretendo voltar ano que vem, logo no começo do ano. Vou fazer os corres para tudo dar certo e poder andar de skate aqui, no Brasil e onde mais tiver e puder andar.

Então, sonho realizado?
Um pouco do sonho sim, mas falta uma caminhada ainda para esse sonho estar completamente realizado do jeito que eu realmente quero.

Texto e Fotos: Pablo Vaz
Fonte: ESPN BRASIL

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Entevista: Ricardo Tossi


O entrevistado da edição 31/162, o overall Ricardo Tossi, não pára! Mais algumas imagens e uma nova entrevista, exclusivas para o portal da CemporcentoSKATE. Mostra a linha, Tossi!

1) Como tem sido a repercussão após a entrevista publicada?
Muito legal, minha família adorou, mostrar para meus pais foi demais! Meus amigos gostaram também, brindaram varias vezes, na verdade ainda estamos celebrando! E sempre tem um ou outro que critica, e fico sabendo por terceiros, mas essa é a parte que sempre vai ter em tudo na vida. É preciso saber respeitar outras opiniões, não dar importância para quem só quer colocar outras pessoas pra baixo.
 
2) Seu filho Matheus anda de skate?
O Matheus anda sim, de mão dada comigo. Ele é uma criança especial, é autista, e anda juntinho comigo sempre que ELE quer. Fazemos vários outros exercícios, e minha esposa faz um trabalho muito bonito na escola onde ele estuda.
 
3) Qual é a das tentativas de 540°?
540º é uma das coisas que nunca pensei que iria fazer, ainda não acertei, mas estou tentando! Não no half, mas em banks, e do meu jeito, sem encanar na manobra. Fico na sessão, andando por toda a pista, e se me sinto bem tento, mas depois faço outras manobras, depois de um tempo tento de novo, de uma forma natural. Quero montar linhas completas, com bordas difíceis, aéreos e quem sabe um 540°. Acho legal quem anda completo, como o Dênis Buiu.
 
4) Trabalhando como monitor num skatepark, você convive com diversas gerações. Quais são as diferenças e semelhanças entre os que estão começando agora e o pessoal old school?
Convivo com todas as classes sociais e idades de skatistas. Acredito que a maior diferença é que antigamente o skate era uma espécie de movimento e hoje é mais próximo de um esporte. A primeira vez que me falaram de patrocínio eu nem sabia o que era. Hoje as crianças e jovens já começam com objetivos claros, partem para sessões pesadas e querem patrocinios. Os old schools ainda carregam aquele ativismo do começo, tem que rir, se divertir em primeiro lugar. Eles também se animam com campeonatos, mas tudo sem grandes preocupações, apenas andar de skate e o que vier, veio. O que eles tem em comum é o amor pelo skateboard, cada um com o estilo da sua época, mas todos amam skate!

5) Em qual skatepark você queria ter uma foto na sua entrevista?
Eu queria Campon (pista pública de São Bernardo do Campo – SP)! E saiu!  Mas adoraria umas fotos nas pistas do Oregon (EUA), em Marseille na França, Washington Street...acho que fico a madrugada inteira aqui digitando!


Fonte : cemporcentoskate